O dia em que o dinheiro acabou.

Bom dia, flores! O post de hoje fala sobre um problema que a grande maioria de nós se depara ao ver a conta no final do mês... aquele problema que faz você gemer e falar "Putaqueopariu, pra onde diabos foi o meu dinheiro?" Eu sei, tem programinha do Fantástico ajudando a gente a planejar as notas finanças SEMPRE, mas eu reparei em algumas coisas aqui e acabei me dando conta no que eu realmente me ferro - e decidi repassar pra vocês; caso alguém se dê conta que tem o mesmo problema, é mais fácil de resolver. Eu tenho a minha renda, X, que não é pouca coisa, convenhamos. Vivo muito bem, obrigada. Tenho mais do que o suficiente para passar o mês e sobrar, mas eu sempre acabo me enrolando e pagando coisas que eu não deveria com o cartão de crédito pq o dinheiro sempre acaba antes de eu receber de novo. A primeira dica é essa: não use e abuse do cartão de crédito. Se você for como eu, que gosta de pagar tudo de uma vez (quase não parcelo nada, e nisso se inclui a fatura do cartão, que cai na minha conta todo mês por via de débito em conta corrente), acaba que, se você abusar demais, o cartão de crédito representará um rombo nada agradável na sua conta. Tudo bem: os meus maiores gastos são com aluguel (dói pagar, xo dizer), com telefone (não adianta, namoro a distância é foda) e alimentação. Durante um tempo eu gastei muito dinheiro com transporte, mas eu aprendi como fazer para que o dinheiro que eu invisto colocando combustível no carro dure mais (isso apenas vendo se vale a pena gasolina ou álcool, coisa que é óbvia em alguns estados brasileiros, mas não aqui em São Paulo). Aluguel não tem como fugir. Alimentação também não, mas tem como a gente sempre se segurar pra não comprar uma ou outra coisa mais caras, já que existem coisas que não tem como a gente deixar passar - no meu caso, a coisa mais cara que eu compro no supermercado é a areia dos meus gatos, que custa R$15,00; pode? Telefone eu sempre tento baixar, mas é difícil pois a situação em que eu me encontro não é a das mais favoráveis... o negócio é ter sempre consciência e não falar uma hora e meia no telefone, mesmo que seja de madrugada (né, dona Ana Carolina? ;*). Então eu fui pegar todos os meus extratos e saí por aí olhando; e me dei conta de que o meu dinheiro some mesmo nesses pequenos débitos do dia-a-dia... pagamentos de 20, 30, 50 reais que eu acabo fazendo por coisas que eu não necessariamente preciso. Na hora a gente acha que não vai fazer diferença, mas uma dessas 3, 4, 5 vezes por semana tem consequências catastróficas na nossa renda final. Aí acaba que a minha dica é essa: ficar atento justamente a esses pequenos débitos, aos saques. Não é pra deixar de fazer ou gastar, mas sempre lembrar que eles se acumulam (pq com cartão a gente acaba esquecendo desse acúmulo, por mais que seja uma transação de débito) SIM, e que eles levam o seu dinheiro embora. E são justamente eles que acabam fazendo com que eu tenha que recorrer ao cartão; aí no mês seguinte tem a fatura do cartão, o dinheiro vai embora, aí eu recorro ao cartão de novo. É uma bola de neve desnecessária, gente! Afinal de contas, dinheiro está aí pra facilitar, e não pra dar dor de cabeça... Essa questão da dor de cabeça é foda, pq eu já passei muitas noites em claro pensando nisso - que eu super já gastei bem mais comprando coisas para mim, coisas que eu gosto, mas que agora o simplesmente não está rendendo. Sim, o dinheiro não está rendendo, tá tudo mais caro. Eu fico feliz quando eu vou ao mercado e consigo sair de lá só 40 reais mais pobre. Então, se o dinheiro está rendendo menos, o negócio é apertar os cintos, fazer o que? Não dá para a gente brigar com esse tipo de coisa, o que vai rolar é que a gente vai acabar é passando cada vez mais raiva. Para evitar esses pequenos débitos: faça uma lista, nem que seja mental, das suas prioridades. Por exemplo, no meu caso: - coisas da casa (pq não adianta, sempre tem alguma coisa pra comprar/consertar) - meus gatos (pq não adianta nada você resolver ter animais de estimação e não querer gastar dinheiro com eles quando necessário; é uma responsabilidade que VOCÊ adquiriu, mais ninguém) - livros e xerox da faculdade. - remédios ( eu tenho hipotireoidismo, tomo remédio controlado e mais um monte de coisa, pra gastrite, dor de cabeça e etc) O foda mesmo é que, olhando os meus débitos, eu consigo ver uma clara semelhança: quase nenhum deles tem a ver com as minhas prioridades. Quase tudo é lugar onde eu comi, besteira que eu comprei, cigarros (maldito vício), bebida (vai, eu moro em uma cidade universitária), revistas (algumas têm a ver com a faculdade, outras não) e livros (que não tem a ver com a faculdade, logo, eu deveria deixar para comprar apenas quando eu tivesse dinheiro!). É só prestar mais atenção mesmo, prometo que ajuda. E é seeempre importante lembrar que nós sempre temos de guardar dinheiro; 10% da nossa renda é o ideal. Aí esses 10% nós dividimos de acordo com o objetivo (poupança, casamento, viagem, etc). Eu sei que é tudo super manjado, mas eu estou tentando falar o que eu tenho problema para ver se alguém se identifica e consegue localizar algum ponto em comum no próprio hábito financeiro, de modo a poder se modificar. Válido? Cheers!

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