Psicoterapia

Normalmente, quando eu falo para as pessoas que elas precisam de terapia, elas quase me esganam. Mal sabem elas que essa temida terapia faz parte do meu cotidiano desde que eu nasci - e eu lido com ela da mesma maneira como lido com tratamentos médicos tais como ginecológicos ou cardíacos.

As pessoas ainda tem muito preconceito para com a terapia, e eu não as culpo; a mente humana é muito complicada, até mesmo para o dono de uma mente específica. Se pararmos para pensar, a terapia nada mais é do que uma tentativa de se entender, e, assim, modificar-se (positivamente, é claro). Agora fala isso pra uma pessoa desavisada. Fale para ela que ela vai ter de sentar em um divã/cadeira/almofada e abrir-se com um estranho, contar a ele os seus maiores medos e segredos e, ESPECIALMENTE, aquilo que ela não conta nem mesmo à sua sombra, no banho, de luz apagada.

Aí entra muito ponto: muitas pessoas fazem terapia e depois de dois, três meses a abandonam, alegando que ela não serve para nada. O engraçado é que, ao conversar com terapeutas (não que eles digam o que foi conversado durante a sessão, é claro), eles dizem que essas pessoas são justamente as que recusaram-se a falar do que, aparentemente, era o problema central de um determinado comportamente ou pensamento. NÃO HÁ como o terapeuta entrar em seu cérebro, muito menos em apenas 8 semanas de conversa, e se dar conta de todos os problemas e fatos que decorreram naquela neurotiquice que você tem com xampus. As pessoas não se abrem e, fatalmente, aniquilam quaisquer chances de a terapia resultar em algo positivo.

Eu acredito em enormes e ENORMES avanços e qualidades, mas eu não a considero o supra-sumo-da-gostosidade. (Gente, Froyd NÃO EXPLICA!) Mesmo. Talvez seja um pensamento estranho para uma pessoa tão intimamente ligada a esse processo - não apenas pela família, mas também pelo fato de eu fazer terapia desde os 11 anos de idade -, mas eu não me surpreendo, francamente. Eu vejo muito bem os benefícios da psicoterapia, mas, como uma legítima cobaia, também não me vejo afetada da maneira como gostaria... mas para falar a verdade, eu também não conto tudo que eu gostaria ou que eu tenho em mente nas minhas sessões.

Quem me conhece sabe que eu não suporto falar de psicologia. Eu venho por meio desse post - muito breve, aliás - tentar reconciliar-me com todos os pobres coitados que já tentaram conversar comigo em vão sobre esse assunto: me desculpem. Me desculpem mesmo, mas eu pura e simplesmente não consigo suportar esse assunto nas minhas mesas de bar, almoço e encontros casuais, pois eu tenho de aguentá-lo em todas as mesas de bar, almoços e encontros casuais desde que eu me entendo por gente e sou levada a esses lugares pelos meus pais. Eu tive uma overdose de psicologia quando eu tinha apenas 8 anos, vocês bem podem entender. A partir dessa overdose, eu tinha duas opções: tornar-me completamente adicta, tornar-me a perfeita psicologa do mundo, formada sabe-se-lá-onde os psicólogos se formam e ser feliz ouvindo as pessoas, por mais problemáticas que fossem.... ou tornar-me não uma cética, mas uma pessoa que simplesmente tem aversão ao assunto. Obviamente, tomei o segundo caminho. Quantas vezes eu não ouvi "Eu tenho certeza que você vai se tornar psicóloga.". Vã esperança dos pobres coitados, meu senhor. Perdoe-os, eles não sabem o que dizem. Quem me conhece sabe da minha aversão e entende o quão absurdas essas sílabas parecem aos meus ouvidos.

Eu acredito muito no poder da psicoterapia. Ela não é mágica, não cura ou Serial Killer ou emagrece o Jô. Ela ajuda pessoas que querem ajuda - mesmo que inconscientemente - e eu sou muito grata a ela por isso... desde que não me façam falar sobre ela ou sobre como funciona. Cheers!

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Todas as pessoas tem impressões diferentes sobre as coisas que nos parecem normais, como seres viventes em sociedades.

"Homem é tudo igual, não vale nada"

Clichês à parte, quem nunca falou isso? Eu seique só na última semana eu devo ter falado pelo menos umas tres ou quatro vezes;

"Mulher é tudo igual, não vale nada"

Sim, o texto acima também vale para essa última afirmação. De onde nós tiramos todo esse ódio de nossos lindos e pequenos coraçõezinhos, meu Brasil?

A meu ver, o negócio é o seguinte:

A sociedade sempre pregou independência demais aos homens. Nos últimos anos, essa independência, que deveria se conter somente ao campo financeiro (afinal de contas, ninguém quer depender de outra pessoa para manter a sua vida), foi atribuída também a outras áreas da vida feminina. Ao inves de motivação para que conseguissem mais, as mulheres não mais podem depender emocionalmente de homens ou de amigos, pois isso significa fraqueza de espírito e falta de competência. Não adianta dizer o contrário: toda essa busca cega por independência, quaisquer que sejam os campos de nossas vidas, tem nos endurecido perante as coisas que realmente importam na vida.

Para exemplificar isso, pego emprestado situações que vivi durante o meu mais longo relacionamento: nenhum dos dois podia se sentir por baixo. Sempre tinha algum no comando, e esse comando era alternado entre os dois ( normalmente quem estava tentando fazer com que o relacionamento desse realmente certo era quem estava por baixo ). Essa transferência de poder e falta de respeito nos levou a um desgaste emocional e físico que resultou em um final de namoro desastroso.

Agora uso-me de exemplos mais gerais: quantas vezes todos nós não passamos pela situação de gostar realmente de alguém e fazer tudo para ficar com essa determinada pessoa. De acordo com que o tempo passa, nos desiludimos e partimos para outra... dada essa nova condição, essa pessoa que anteriormente nos esnobava de repente se dá conta da importância da sua puxação de saco e começa a te procurar. A situação se reverte, você, que anteriormente já sentia-se ligado a essa pessoa, liga-se novamente e ela perde novamente o interesse; esse estupro emocional cíclio só tem fim quando um dos dois realmente enche o saco ( e normalmente tudo termina em briga ).

Nenhum de nós tem o direito de fazer com que alguém que acabou de desistir de nós volte atrás. Falo isso com a sabedoria da experiência, pois já sofri e já fiz sofrer muito baseada nessa eterna babaquice. Todos nós temos o direito de seguir adiante, com a cabeça para cima e sentindo-se melhor; afinal de contas, quem vive de passado é museu.

Para terminar a minha ilustração dessa pútrida atitude típica do ser humano, utilizo-me de uma conversa que aconteceu não tem nem duas semanas:

"- Eu achei que você não ia mais querer ficar comigo...

- Então, eu também. Só que você parou de responder as minhas mensagens e me atender, aí eu comecei a ficar meio cabreiro...

- Ou seja: você viu que tinha perdido aí começou a sentir falta?

- É."

Sim, senhoras e senhores. Por mais que eu gostaria muito de dizer que esse diálogo não passa de palavras randômicas com o conteúdo pré-determinado, mas isso tudo sendo ficção, isso não faz parte do mundo da ficção. Isso realmente aconteceu, e o contexto foi de uma amiga minha que ficava com um veterano nosso... e enfim. Eles tiveram uma briga e depois voltaram a ficar (mas nesse meio tempo ela começou a ignorá-lo, meio que sem querer). Ele ficou desesperado e pediu pra conversar. Eles voltaram a ficar e essa conversa ocorreu.

Enfim: todo esse texto deu-se ao fato de que até agora eu não consegui engolir essa baboseira toda. Eu não consigo entender como uma raça que tanto reclama da falta de afeto e carinho gostar tanto de fazer com que o próximo sofra... nada mais improta, desde que seus pés sejam constantemente beijados e adorados por pobres coitados que nos entregam seus corações de modo que possamos colocá-los no espeto.

Vale a pena dizer que eu também faço isso. Só que, assim como ocorre no A.A. e no N.A.: a aceitação da doença é o primeiro passo para a sua cura.

Falta isso a nós, seres humanos - como raça, não como ser individual: a capacidade de nos encaixar naquilo que tanto criticamos e, a partir daí, mudar essa condição.

Cheers, hot!

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Pré-Make

Buenas ;] Esse é o primeiro post sobre cuidados com a pele; o bom é que é bem facinho de entender - e aplicar. Ao colocarmos maquiagem em uma pele que esteja ressecada e/ou suja, o resultado mais glamouroso pode parecer saido de um filme de terror classe B. Além disso, a hidratação e a limpeza são a base de todo cuidado diário para uma pele bonita e saudável (mas isso já é outro post). Agora, antes de qualquer make:

  • lave o rosto com sabonete específico para o rosto; isso é o mais fácil de achar, mas use sempre marcas que você já conhece. Ficou em dúvida?
PESQUISE! Você pode ter uma surpresa agradável - ou não. E com a nossa saúde não dá pra brincar. (quanto a mim, eu prefiro sabonete líquido; durante o dia eu uso o Clean & Clear for Morning Energy, da Johnson&Johnson. À noite eu uso o Deep Clean da Neutrogena para controle de brilho, que pode tanto ser usado para limpeza como máscara facial - ele é bem mais forte, se deixar por muito tempo pode até irritar a pele; mas é bom até!) Continuando:
  • passe um tônico adstringente com um algodão para acabar de limpar a pele (não, somente o sabonete não é o suficiente). Quanto à marcas, aí você tem uma gama enorme, não é problema; tem da própria Clean & Clear (é bom, eu gosto), da Avon, etc... mas o que eu uso e recomendo é o tônico da La Roche Posay - o preço é salgadinho, mas é MUITO bom, recomendações mil.
Terminou? lave o rosto de leve só com água.
  • agora é só passar um hidratante facial de sua escolha. Durante o dia prefira os hidradantes que já vem com protetor solar; porém, escolha bem estes pois alguns depois viram uma melequinha com make por cima. Sugestões? Mais uma vez, os da La Roche Posay - não é meu preferido pois ainda tem um pouquinho de cheiro de protetor, que eu odeio de morte. No momento eu estou apaixonada pelo que eu estou usando, o hidratante facil oil-free da Neutrogena, que tem fator de proteção 15 - não meleca, não cheira e não transforma o make em gosma, yey!
Cheers!

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Trança Embutida

Parece simples - e na verdade, é sim. O problema é que até a gente pegar o jeito, a gente apaaaaaaaaaanha! Eu demorei horrores pra aprender, só fui aprender na faculdade - depois de ouvir a explicação de uma amiga duas vezes... e mesmo assim, só depois, com MUITO treino, eu consegui. Tem que ter persistência, senão realmente não dá - mas depois que começa, a gente deslancha e tudo vira flores. O bom da trança embutida (francesa) é que, se feita direitinho, ela prende o cabelo inteiro, sem deixar mechas caindo; eu mesma, que tenho franja curtinha, faço ela tão em cima que prende tudinho. É bom para estudar , pq afinal de contas não tem que ficar tirando cabelo da cara; é bom para quem trabalha muito com as mãos e às vezes vê-se impossibilitada de tirar aquela mechinha rebelde em cima do olho; e é LINDA. Se você puxar bem e arrumar fiozinhos rebeldes, dá pra fazer um look no dia-a-dia super clean e chiquerrérimo. Resumindo: ela salva o dia. Para mim, que tenho dias inteiros dentro de laboratórios quentes, com um monte de foguinho ligado, então.... enfim! Eu só não recomendo para quem tem pouco cabelo, pois dá uma leve impressão de fragilidade, não fica muito bom. Dá pra ver bem o que ela faz no vídeo, só que ela tem o cabelo muito liso - e acaba dando a impressão de quem tem cabelos cacheados pode não conseguir fazer. Eu acho que com o cabelo cacheado é ainda mais fácil, o único problema é que muitas vezes nós temos de ter um pente fino em mãos para ajudar a separar as mechas; e, mais uma vez, é só prática. Então, segue o vídeo. Prometo que depois eu mesma gravo um explicando como se faz em cabelos cacheados, mesmo não diferindo muito deste; acho que a maior recomendação é desembaraçar o cabelo antes de começar a fazer o penteado. Enjoy! Cheers, Hot

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