Variações - Continuação

engraçado.
logo depois de escrever o post anterior, vi uns posts que eu estava querendo ver HÁ MUITO TEMPO no blog do Du ; o Du é um grande amigo meu, eu o conheci na faculdade de Bio, em São Carlos, e nós compartilhamos de muitas ideias....

vou colocar 3 filmes que eu encontrei no blog dele.
achei os 3 fantásticos, principalmente o primeiro, do Carl Sagan. Os outros dois seguem uma corrente que defende o ateísmo, mas com umas idéias muito parecidas com as que o Carl Sagan expos em seus pensamentos.
Coloco isso aqui não para questionar a religião de alguém ou para expor a minha fé - são dois tópicos que não estão em discussão aqui. Aqui basta a liberdade de expressão, e é isso que eu estou tentando fazer: mostrar outros lados da história, questionar.
Eu não sou nada, além do meio de passagem destas idéias.... do seu criador até vocês. Dá pra compreender?
Cheers, hot.







(Du, valeu. Saudade. )

Read More

Variações

Sabe quando você se sente perdido, sem chão?

Como se tudo que você soubesse ou tudo o que você fez até agora não servisse de absolutamente nada?

Estou assim.
Estou em dúvida.
Hoje em dia eu sei quem eu sou, salvo algumas ressalvas que de vez em quando me atormentam.
Hoje em dia eu sei o que eu quero, mas é impossível saber o que é melhor para nós sempre. É impossível ficar apático diante da expectativa de uma mudança de vida drástica - os resultados podem ser catastróficos ou homericamente fodásticos.

O que fazer, como proceder?
Como conseguir se manter são diante de toda a loucura que tomou posse das nossas vidas?
Afinal de contas, nós somos constantemente modelados de acordo com o padrão de cidadão/filho/companheiro/trabalhador perfeito - como nós podemos saber se a nossa real natureza não quer dizer justamente o contrário? Que um ou outro de nós tem como objetivo de vida uma coisa completamente diferente daquela que lhe foi guardada e destinada?

Como ser diferente, mas ... ser igual? Afinal de contas, todos nós estamos em busca das mesmas coisas, com poucas ressalvas.
Com poucos poréns, com poucas novidades.
Qual é o sentido de reter, de suprimir as nossas novidades, as nossas ressalvas, o nosso diferencial, os nossos desejos? Qual o objetivo da nossa sociedade em nos ver, completamente iguais e bonitos, seguindo o modelo fordista de produção?
A resposta teórica dessa pergunta é fácil, se ela for analisada pelo lado sociológico/político.
Mas por que, em sã consciência, um ser humano tende a coisificar o seu próximo, sempre minimizando-o, sempre humilhando-o, sempre.... desqualificando-o?

A que ponto chegamos, a que ponto chegaremos dessa maneira?
Como ser aceito e conseguir sobreviver dentro uma sociedade massificada, odiosa, preconceituosa, que ainda por cima a.d.o.r.a. dizer, estufando o peito, que agora está "incluindo" os excluídos?
Eles não são excluídos.
Eles são HUMANOS, assim como nós.
E nós não passamos de mais uma espécie animal neste mundo. Com a grande diferença de estarmos matando constantemente uns aos outros, acabando com nosso hábitat e meios de vida. Afinal de contas, condições de vida e recursos para a nossa sobrevivência servem para que mesmo?


O que eu quero ser?
O que VOCÊ quer ser?
Qual o problema em ser errado, diferente, esquisito, completamente freak, se isso não fere o direito do próximo? Como nós nos deixamos enganar a esse ponto...?

Read More
Tecnologia do Blogger.
 

©2009Bangalô Mafagafô | by TNB