domingo, 4 de abril de 2010
Sugestões
- Sugestão Musical:
" 'Uma História de Amor Moderna: A Versão Curta'
Você conhece alguém por uma force alquimia de atração. É uma reação doce e é sempre uma surpresa. Você fica se achando com possibilidades, esperançoso, sentindo-se acima das coisas banais e entrando num mundo de emoção e paixão. O amor o agarra e você se sente poderoso. Anima-se com o barato e não quer que acabe. Mas também tem medo. Quanto mais você se apega, mais tem a perder. Então parte para tornar o amor mais seguro. Procura prendê-lo, torná-lo confiável. Você assume seus primeiros compromissos e alegremente abre mão de um pouco de sua liberdade em troca de um pouco de estabilidade. Cria conforto através de artifícios - hábito, rituais, nomes de bichos de estimação - que dão tranquilidade. Mas a emoção estava ligada a uma certa dose de insegurança. A sua excitação decorria da incerteza, e agora, ao procurar dominá-la, você acaba fazendo a vivacidade se esvair da relação. Você gosta do conforto, mas reclama que se sente constrangido. Sente falta da espontaneidade. Tentando controlar os riscos da paixão, você acabou com ela. Nasce o tédio conjugal. Embora prometa aliviar a sua solidão, o amor também aumenta a nossa dependência de uma pessoa. É intrinsecamente vulnerável. Somos propensos a acalmar nossas ansiedades através do controle. Sentimo-nos mais seguros se diminuímos a distância que há entre nós, maximizamos a certeza, minimizamos as ameaças e refreamos o desconhecido. Mas alguns se defendem das incertezas do amor com tal zelo que se isolam em suas riquezas.
Existe uma forte tendência nas ligações de longo prazo a valorizar mais o previsível. Mas o erotismo gosta do imprevisível. O desejo entra em conflito com o hábito e a repetição. É indisciplinado e desafia nossas tentativas de controle. Então onde ficamos? Não queremos jogar fora a segurança porque nossa relação depende dela. Uma sensação de segurança física e emocional é fundamental para um prazer e uma ligação saudáveis. Mas sem um componente de incerteza não há desejo, não há expectativa, não há frisson. O especialista em motivação Anthony Robbins resumiu a questão quando explicou que a paixão numa relação é proporcional ao grau de incerteza que você pode tolerar."
Cheers, Hot.
;*
1 comentários:
meu amor!
4 de abril de 2010 às 22:24eu amo seus posts!
(e nao eh pq sou sua namorada, antes de tudo!)
utilidade pública, romantismo, seus sentimentos, utilidades não tão públicas assim! haha
eu sou louca por voce!
te aaaaamo!
a todos:
recomendo o livro. comecei a ler e estou achando deveras interessante. acho que todos que tem a intenção de viver uma vida a dois devem ler. acredite, você vai passar a encarar o seu namoro/casamento de um outro ângulo!
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