domingo, 9 de agosto de 2009

Educate your though

blindnoiser

"Se você entra no ringue, você vai apanhar".

É inevitável - não importa que você ganhe muito fácil, mas um empurrão ou um soco você vai levar.

Agora levando aos protestos atuais - e não tão atuais assim.

Há anos os EUA apresentam-se como "The Free Country". But let's face it: you've gotta be caucasian to enjoy this freedom. And you gotta understand what I'm saying now.

Por quê nós vivemos dessa maneira?

Em todo o mundo protestos são assistidos e comentados... e parece que as diferenças são tão pequenas que não são percebidas.

Quantos indianos existem na Inglaterra?

Quantos chicanos existem nos EUA?

Quantos muçulmanos existem na Alemanha?

Os Estados Unidos da América, com seu nome impon(t)ente, assusta o mundo com seus tratados atômicos e guerras injustificadas e vai ganhando, dia a dia, o ódio mundial. O sonho de ir aos EUA ainda é amplamente compartilhado, mas as injustiçadas cometidas pelos nossos amigos estado-unidenses são bem mais enxergadas do que há dez anos.

Ainda apresentando-se como um país livre, os Estados Unidos repreendem os negros, índios e latinos que "ousam" invadir o seu território (sim, parece AINDA PIOR [ como se fosse possível ] quando falamos dos índios). Neste "país livre", esta grande parte da população é arrechaçada pela minoria, encontrando-se em um patamar de povo subdesenvolvido. Sofrendo todo tipo de preconceito, as únicas saídas para essa parcela são:

1. Violência

2. Protestos pacíficos.

Caso os protestos sejam pacíficos, seus organizadores serão arruaceiros. Caso os protestos sejam violentos, seus organizadores serão arruaceiros. OS EUA tiram de seus CIDADÃOS o seu maior direito como ser humano : o seu direito de se expressar. Pacíficos ou não, os protestos serão contidos - a pauladas, de preferência.

Assistindo ao filme Surplus, podemos ver os diferentes tipos de ironias e diferenças vividas por vários países no mundo, e um conhecido "arruaceiro" dos EUA faz o seu discurso: "Protestos pacíficos não levam a nada. Dali a uma semana o protesto será esquecido e as pessoas não se lembrarão mais das necessidades dos protestantes, o que eles pediam. O protesto não deve ser violento contra outras pessoas,mas contra as entidades contra as quais protestamos."

Em que tipo de mundo vivemos que precisamos depredar o nosso próprio patrimônio para que possamos,enfim,sermos ouvidos?

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